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Praias da região a postos para o arranque da época balnear

Sociedade

Na região de Aveiro, a época balnear arranca oficialmente este sábado e o bom tempo promete levar muita gente às praias.

As autarquias, os concessionários e a Autoridade Marítima passaram as últimas semanas a planear a implementação das novas regras de acesso, ocupação e utilização das praias relativas à pandemia do novo coronavírus. Todo esse processo acabou por atrasar a abertura da época balnear na região de Aveiro, mas a espera está quase a terminar. O arranque oficial está marcado para este sábado, 20 de junho, dia de solstício, primeiro dia de verão e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera já antecipa um dia de céu limpo, vento fraco e temperaturas na ordem dos 22ºC, argumentos suficientes para convencer muita gente a ir a banhos.

Quanto à escolha da praia ideal, na região de Aveiro a opção é variada. De Cortegaça a Mira, contam-se mais de duas dezenas de praias, todas elas com características muito distintas: praias oceânicas de caráter urbano e boas ondas, refúgios naturais de menor dimensão, ideais para mergulhos mais sossegados, areais de perder de vista um tanto ou quanto selvagens e faixas de areia estreitas em que a toalha se estende ao sabor das marés e, a cada preia-mar, somos obrigados a “fugir” para as pedras.

Neste verão, no entanto, um dos aspetos fundamentais a ter em conta aquando da escolha de uma praia será o seu nível de ocupação.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) analisou a dimensão e configuração de todas as praias do território nacional continental e estabeleceu a capacidade máxima que cada uma tem para receber banhistas. Com capacidade para acolher 11.800 pessoas em simultâneo, a praia da Barra, em Ílhavo, é a praia da região de Aveiro com lotação máxima mais elevada, seguida da praia de Mira – que ainda pertence à área de jurisdição da Capitania de Aveiro -, com capacidade para 11.200 banhistas. As praias da Costa Nova (Ílhavo) vão poder receber 11.000 pessoas, a Torreira (Murtosa) tem capacidade para 8.800 pessoas, o Furadouro (Ovar) para 2.400, a Vagueira (Vagos) para 2.050 e São Jacinto (Aveiro) para 1.900. Praias de transição como a do Jardim Oudinot, no concelho de Ílhavo, ou as praias do Bico e do Areinho, ambas no concelho da Murtosa, são as que têm menor lotação.

A “capacidade de carga” das praias aveirenses deixa Humberto da Silva Rocha “otimista” quanto ao decurso da época balnear. O comandante da Capitania do Porto de Aveiro está convicto que o número de banhistas a frequentar as praias neste verão não deverá ultrapassar o do ano passado e, mesmo que se aproxime desse registo, “seguramente, não será ultrapassada a capacidade máxima ”.

Sendo assim, o principal fator de preocupação prende-se com “comportamento que os banhistas vão adotar”, nomeadamente, no que diz respeito à manutenção das distâncias de segurança estabelecidas pelas autoridades de saúde. A título de exemplo, o comandante repara que, em praias tipicamente ventosas como as da região de Aveiro, “as pessoas têm tendência a juntar-se nas proximidades dos esporões como forma de se abrigarem”; ora, se não forem respeitadas as normas de distanciamento entre toalhas e guarda-sóis, hábitos como este podem dar origem a situações de risco, até mesmo em momentos de baixa ocupação do areal.

Para acompanhar este e outro tipo de ocorrências, com especial incidência nas zonas balneares de maior afluência, haverá equipas permanentes de informação e segurança, responsáveis pela avaliação da implementação das medidas relativas à Covid-19, bem como pela articulação com os concessionários e autarquias. Caberá aos coordenadores destas equipas a atualização – pelo menos, a cada duas horas - da sinalética informativa quanto à ocupação das praias. Ainda assim, antes de sair para a praia, aconselha-se sempre uma consulta à aplicação móvel InfoPraia, de forma a verificar a lotação e, assim, optar pelos areais com níveis de ocupação mais baixos.

À exceção da praia do Furadouro, concelho de Ovar, que ainda está a ultimar o processo, todos os concessionários e autarquias já garantiram a contratação de nadadores-salvadores em número suficiente para que a assistência a banhistas e o socorro a náufragos nunca estejam postos em causa. Para a abertura da época balnear, Silva Rocha assegura que terá “todos os dispositivos de salvamento no terreno”, de forma a garantir a “maior segurança possível para a prática balnear nas praias vigiadas”. Sublinhe-se: vigiadas. O comandante apela a que todas as pessoas que estejam a pensar ir à praia “privilegiem as praias vigiadas”, recomendando ainda “especial cuidado com os agueiros”, um fenómeno que se tem vindo a intensificar em algumas das praias da região e para o qual “é essencial a sensibilização dos banhistas”.

*Fotos de João Pedro Almeida e Autoridade Marítima Nacional

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