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António Oliveira: o empresário que também é um colecionador nato

Artes

É conhecido pelo trabalho que tem desenvolvido à frente de uma das maiores empresas de Aveiro, a OLI, mas nem só de negócios e de investimentos é feita a sua vida. António Oliveira é, também, um colecionador nato, um velejador apaixonado e um amante de música (entre outras artes). Aveirense de gema, leva a sério as questões da responsabilidade social, ajudando, sempre que possível, as associações da terra.

Desde há quatro anos que faz questão, através da empresa que dirige, de oferecer um concerto à cidade de Aveiro, por ocasião da celebração das Festas do Município. Este ano, não será exceção e a escolha recaiu em Pedro Abrunhosa (o espetáculo acontece já este sábado). Com essa nota adicional: a OLI está em festa, a celebrar 65 anos de atividade.

Razões mais que suficientes para a Aveiro Mag conversar com um dos principais rostos da empresa aveirense que é uma das maiores produtoras europeias de autoclismos - tem filiais em Itália, Alemanha e Rússia – e que emprega cerca de 400 pessoas.

Da universidade para a OLI

António Oliveira licenciou-se em Engenharia Mecânica, na Universidade de Coimbra, e mal concluiu o curso acabou, naturalmente, por ingressar na empresa da família, nascida do arrojo do seu pai, António Rodrigues Oliveira, e do seu tio, Saul Rodrigues Oliveira.

Os tempos de estudante deram azo a que chegasse a sonhar “fazer mil e uma coisas”, nomeadamente algo “relacionado com a fotografia e as viagens”. “Mas à medida que ia chegando ao fim do curso, comecei a render-me à realidade de ir trabalhar para a OLI”, confessa. Entrou para a empresa em 1978, acabadinho de sair da universidade, com 24 anos de idade. “Acabei o curso no dia 31 de janeiro e comecei a trabalhar logo no dia 1 de fevereiro. Nem me deixaram descansar” (risos).

Daí até então, a OLI tem-lhe proporcionado “momentos fáceis e momentos difíceis”, mas, sobretudo, “trabalho, prazer e gratidão”, vinca, sem esconder a paixão por aquilo que faz. Na memória, guarda vários episódios marcantes, mas há um que sobressai entre todos os outros. “A morte do meu pai. Senti-me desamparado. Enquanto ele estava, sentia que tinha sempre rede para as minhas decisões”, confessa.

Foi com ele que aprendeu grande parte das coisas que ainda hoje marcam a sua vida profissional e pessoal, nomeadamente as questões relativas à responsabilidade social. “Estas coisas foram-nos sendo transmitidas”, lembra, recordando a passagem do seu pai pela presidência da Junta de Freguesia de Esgueira e a sua ligação à construção do Centro Social da freguesia.

O fraquinho pelos Vougas e pelos carros

A paixão de António Oliveira pela vela vem “desde novo”. A vida acabou por o levar a perder-se de amores por um barco em concreto, o Vouga, nascido e criado na Ria de Aveiro. Atualmente, é proprietário de uma verdadeira frota de Vougas – tem cinco embarcações –, condição que denuncia outro dos “vícios” de António Oliveira. “É uma classe histórica e que importa manter a navegar”, destaca, reconhecendo a sua preocupação com a preservação do património.

Os carros antigos são outro dos seus fraquinhos. “Sou um colecionador”, confessa. É fã dos “modelos antigos da Citroen” e dos “da Fiat”. Mas também gosta de “livros antigos”, entre outros artigos que, volta e meia, vai adquirindo e juntando à sua coleção de objetos de outros tempos. Por falar em livros, há um, bem moderno, que lhe merece um lugar de destaque nas estantes lá de casa. Chama-se “A Nossa História” e é dedicado à empresa que dirige, juntamente com o irmão, Rui Oliveira.

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